• Conheça nosso jeito de fazer contabilidade

    Nossa empresa está no mercado há mais de 13 anos.
    Nossa filosofia de trabalho é estar próximo do cliente no momento em que surge a necessidade de orientá-lo.
    Sempre com o intuito de lhe garantir segurança, conformidade com a legislação e custos reduzidos nas suas tomadas de decisão.

    Entenda como fazemos...

Notícia

Dólar registra 3ª queda seguida e atinge mínima desde 16 de novembro

Vale mencionar que uma taxa de juros menor na economia brasileira reduz a atratividade dos investimentos em renda fixa

Fonte: Revista IncorporativaTags: dolar

Em dia positivo no mercado, o dólar comercial registrou sua terceira queda seguida ao se desvalorizar em 0,77% nesta quarta-feira (18), fechando a R$ 1,767 na venda, igualando seu menor patamar visto desde 16 de novembro de 2011.

Além das referências positivas do cenário externo e também dos dados do fluxo cambial, os investidores ficam no aguardo sobre a decisão do Copom (Comitê de Política Monetária) sobre a nova da taxa de juro brasileira. A expectativa é de que haja um novo corte de 50 pontos-base, levando a Selic para 10,5% ao ano.

Vale mencionar que uma taxa de juros menor na economia brasileira reduz a atratividade dos investimentos em renda fixa, o que pode desestimular o ingresso de moeda estrangeira no País, resultando como consequência na valorização do dólar.

Referências mistas europeias

Na Europa, a emissão de títulos públicos realizada por Portugal trouxe alívio para os mercados, pagando juros menores que os da última emissão. Por sua vez, o FMI (Fundo Monetário Internacional) aliviou os mercados ao confirmar pretender aumentar em US$ 500 bilhões em recursos para enfrentar a crise que abala a Zona do Euro.

Contudo, não foram apenas de referências positivas que permearam os investidores nesta sessão. A Fitch comunicou que pode rebaixar seis ratings países europeus até o final de janeiro, entre eles França e Espanha. Já o Banco Mundial reduziu nesta quarta-feira as perspectivas de crescimento global para 2,5% em 2012 e para 3,1% em 2013, sob a influência do enfraquecimento da Zona do Euro e o arrefecimento das economias emergentes.

Fluxo cambial positivo

Na agenda doméstica de indicadores, foi revelado o fluxo cambial até a segunda semana de janeiro, que apontou saldo positivo de US$ 3,059 bilhões, um aumento expressivo em relação à última semana.

Já nos EUA, o Departamento de Trabalho reportou o PPI (Producer Price Index), índice de preços no atacado, registrou queda de 0,1%, enquanto em novembro havia registrado alta de 0,3%. O Industrial Production, por sua vez, apresentou avanço de 0,4% em dezembro, resultado abaixo das projeções do mercado, de alta de 0,5%.

Dólar comercial, futuro e Ptax
O dólar comercial fechou cotado a R$ 1,7654 na compra e R$ 1,7666 na venda, forte baixa de 0,75% em relação ao fechamento anterior.Com esta queda, o dólar acumula desvalorização de 5,45% em janeiro, frente à alta de 3,07% registrada no mês passado.

Na BM&F, o contrato futuro com vencimento em fevereiro segue o dia cotado a R$ 1,773, forte baixa de 1,25% em relação ao fechamento de R$ 1,796 da última terça-feira. O contrato com vencimento em março, por sua vez, opera em forte baixa de 1,16%, atingindo R$ 1,785 frente à R$ 1,806 do fechamento de ontem.

Já o dólar Ptax, que referencia os contratos futuros na BM&F Bovespa, fechou cotado a R$ 1,7791 na venda, alta de 0,17%.

O dólar pronto, que é a referência para a moeda norte-americana na BM&F Bovespa, registrava R$ 1,767.

FRA de cupom cambial

Por fim, o FRA de cupom cambial, Forward Rate Agreement, referência para o juro em dólar no Brasil, opera a 1,45 para março de 2012.