• Conheça nosso jeito de fazer contabilidade

    Nossa empresa está no mercado há mais de 13 anos.
    Nossa filosofia de trabalho é estar próximo do cliente no momento em que surge a necessidade de orientá-lo.
    Sempre com o intuito de lhe garantir segurança, conformidade com a legislação e custos reduzidos nas suas tomadas de decisão.

    Entenda como fazemos...

Notícia

Vendas do varejo crescem 1,4% em maio

Cenário é favorável para o setor, que ajuda a movimentar a economia interna do País e se beneficia do crescimento do emprego e da renda da população

Autor: Regina XeylaFonte: Portal Sebrae

As vendas do comércio varejista  cresceram 1,4% em maio ante abril, segundo dados divulgados nesta terça-feira (13) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O resultado indica uma retomada no ritmo de crescimento do volume das vendas, que, em abril, havia recuado 3,1% na comparação com março.

Em relação a maio de 2009, houve aumento de 10,2%. O IBGE registrou ainda variações positivas de 11,5% e de 8,8%, respectivamente, nos períodos acumulado dos cinco primeiros meses do ano e dos últimos 12 meses. Os dados mostram um cenário favorável para os empreendimentos de pequeno porte.

"O segmento que concentra  o maior número de micro e pequenos negócios desempenha um importante papel em termos de geração de emprego, principalmente para a população mais jovem. O bom comportamento das vendas reflete o aumento dos postos de trabalho com carteira assinada, da massa salarial e o otimismo da população em relação aos rumos da economia" , avalia o diretor-técnico do Sebrae, Carlos Alberto dos Santos.

Micro e pequenas

De acordo com o coordenador nacional da Carteira de Comércio Varejista do Sebrae, Ricardo Vilela, as empresas formais e informais do setor representam 82% do Produto Interno Bruto (PIB) do país. “São 1,5 milhão de micro e pequenas empresas que atuam no comércio varejista”, disse.

Em 2005 o Sebrae criou uma área para tratar do setor de forma estruturada. Atualmente são 328 projetos em execução em todos os estados. Ainda segundo Vilela, a previsão de aporte de recursos nos projetos é de R$ 75 milhões. Já são atendidos 150 mil micro e pequenos empreendimentos. “As empresas recebem transferência de tecnologia, e os empresários participam de capacitação, recebem consultoria, visitas técnicas, entre outros”, afirma Ricardo Vilela.

Setores

De acordo com o IBGE, seis das dez atividades pesquisadas apresentaram alta no volume de vendas, em maio, em relação ao mês anterior, na série com ajuste sazonal: material de construção (2,4%); combustíveis e lubrificantes (2,0%); livros, jornais, revistas e papelarias (1,7%); artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (1,6%); hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (0,8%), e equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (0,3%).

As quedas foram registradas nos segmentos de móveis e eletrodomésticos (-0,3%), veículos e motos, partes e peças (-1,1%), outros artigos de uso pessoal e doméstico (-1,4%) e tecidos, vestuário e calçados (-3,3%).

Na comparação com maio de 2009, na série sem ajuste sazonal, todas as atividades do varejo obtiveram aumento no volume de vendas. Os destaques foram os segmentos de hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo,com variação positiva de 8,2%, e móveis e eletrodomésticos, com alta de 19,5%. Nesse último caso, o bom resultado pode ser atribuído às vendas de televisores relacionadas à Copa do Mundo, além da ampla oferta de crédito.

Estados em alta

Dezoito estados registraram variação positiva nas vendas do comércio varejista em maio, em relação a abril. Os destaques foram Paraíba (4,3%), Maranhão (3,8%), Mato Grosso do sul (3,6%), Espírito Santo (2,6%) e Paraná (2,5%). As principais quedas ocorreram no Acre (-5,5%), Alagoas (-4,1%), Tocantins (-2,4%) e Amazonas (-1,2%).

Na comparação com maio de 2009, houve crescimento de vendas em todas as vinte e sete unidades da Federação,  com as maiores altas tendo sido registradas em Rondônia (42,0%), Tocantins (40,1%), Mato Grosso (20,2%), Amapá (20,0%), Acre (19,4%) e Maranhão (17,6%).